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Registros recuperados : 46 | |
1. | | ANDRADE, E. C. de; ALVES JÚNIOR, M.; MANHANI, G. G.; FONTES, E. P. B.; ZERBINI, M. Identificação de determinantes genéticos envolvidos na indução de sintomas por vírus. Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 32, p. 93-94, ago. 2007. Disponível para consulta. Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
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3. | | AMBROZEVÍCIUS, L. P.; ANDRADE, E. C.; CALEGARIO, R. F.; FONTES, E. P. B.; ZERBINI, F. M. Molecular cloning and characterization of TGV-Ig, a tomato-infecting Begomovirus from Igarapé, Minas Gerais State. Virus Reviews & Research, Florianópolis, v. 5, n. 2, p. 196, 2000. Suplemento 1. Resumo. Trabalho apresentado no 11º National Meeting of Virology,São Lourenço, 2000. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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5. | | AMBROZEVICIUS, L. P.; CALEGARIO, R. F.; FONTES, E. P. B.; CARVALHO, M. G. de; ZERBINI, F. M. Genetic diversity of begomovirus infecting tomato and asscociated weeds in Southeastern Brazil. Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 27, n. 4, p. 372-377, jul/ago. 2002. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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6. | | BORDALLO, P. N. do; MARIA, J.; FONTES, E. P. B.; CASALI, V. W. D.; SILVA, D. J. H. da. Analise da variacao somaclonal por meio de RAPD em Solanum tuberosum obtidas atraves do cultivo in vitro. Horticultura Brasileira, Brasileira, v.14, n.1, p.73, maio 1996. Resumo. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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7. | | VALENTE, M. A. S.; FARIA, J. A. Q. A.; ARAGÃO, F.; FIETTO, L. G.; FONTES, E. P. B. Binding protein (Bip)-mediated increases in water deficit tolerance: the soybean case. In: ANNUAL MEETING OF THE SBBq, 36.; IUBMB CONFERENCE, 10., 2007, Salvador, BA. Infectious diseases: biochemistry of parasites, vectors and hosts: program and abstracts. São Paulo, SP: Brazilian Society for Biochemistry and Molecular Biology, 2007. Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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9. | | VALENTE, M. A. S.; FARIA, J. A. A. F.; FIETTO, L. G.; ARAGÃO, F. J. L.; FONTES, E. P. B. Ectopic expression of Bip in soybean enhances tolerance to drought. In: ANNUAL MEETING OF SBBQ, 37.; CONGRESS OF THE PABMB, 11., 2008, Águas de Lindóia, SP. Abstracts... Águas de Lindóia: SBBq, 2008. 1 CD-ROM. Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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10. | | FERNANDES, J. J.; FONTES, E. P. B.; BROMMOSCHENKEL, S. H. CARVALHO, M. G.; ZAMBOLIM, E. M.; ZERBINI, F. M. Molecular cloning and charactezation of TGV-ub, Begomovirus isolated from tomatões at "Triâgulo Mineiro", Brazil. Virus Reviews & Research, Florianópolis, v. 5, n. 2, p. 193, 2000. Suplemento 1. Resumo. Trabalho apresentado no 11º National Meeting of Virology,São Lourenço, 2000. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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11. | | FERNANDES, J. J.; FONTES, E. P. B.; BROMMONSCHENKEL, S. H.; CARVALHO, M. G.; ZAMBOLIM, E. M.; ZERBINI, F. M. Molecular clonning and sequencing of Tomato rugose mosaic virus (TRMV), a geminivirus isolated form tomatoes at triangulo mineiro Brazil. Fitopatologia Brasileira, Brasilia, v.25, p.440, ago. 2000. Suplemento. Resumo. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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12. | | BASSO, M. F.; SILVA, J. C. F.; FAJARDO, T. V. M.; FONTES, E. P. B.; ZERBINI, F. M. A novel, highly divergent ssDNA virus identified in Brazil infecting apple, pear and grapevine. Virus Research, v. 14, n. 210, p. 27-33, July 2015. Biblioteca(s): Embrapa Uva e Vinho. |
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13. | | FERNANDES, J. J.; BRAZ, A. S. K.; KRAUSE, R.; FONTES, E. P. B.; AGASIE, I. C. B.; ZERBINI, F. M. Partial host range of TGV-Ub: a new tomato-infecting geminivirus from Uberlandia-MG. Fitopatologia Brasileira, Brasilia, DF, v. 22, p. 334, ago. 1997. Suplemento. Resumo 597. Congresso Brasileiro de Fitopatologia, 30., 1997. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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14. | | ANDRADE, E. C.; LOPS, E. F.; ALFENAS, P. F.; FONTES, E. P. B.; RIBEIRO, S. G.; ZERBINI, F. M. Pseudorecombination between begomoviruses from tomato and Sida sp. INTERNATIONAL GERMINIVIRUS SYMPOSIUM, 4.; INTERNATIONAL SSDNA COMPARATIVE VIROLOGY WORKSHOP, 2., 2004, Cape Town, Programme & abstracts... Cape Town: University of Cape Town Graduate School of Business, 2004. p. 123 Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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16. | | FONTES, E. P. B.; SILVA, C. J.; CAROLINO, S. M. B.; FIGUEREDO, J. D. F.; BATISTA, D. P. O. A soybean binding protein (BiP) homolog is temporally regulated in soybean seeds and associates detectably with normal storage proteins in vitro. Brazilian Journal of Genetics, Ribeirão Preto, v. 19, n. 2, p. 305-312, 1996. Biblioteca(s): Embrapa Milho e Sorgo. |
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17. | | COCO, D.; CALIL, I. P.; BRUSTOLINI, O. J. B.; SANTOS, A. A.; INOUE-NAGATA, A. K.; FONTES, E. P. B. Soybean chloritic spot virus, a novel begomovirus infeeting soybean in Brazil. Archives of Virology, New York, v. 158, n. 2, p. 457-462 Feb. 2013. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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18. | | COCO, D.; CALIL, I. P.; BRUSTOLINI, O. J. B.; SANTOS, A. A.; NAGATA, A. K. I.; FONTES, E. P. B. Soybean chlorotic spot virus, a novel begomovírus infecting soybean in Brazil. Archives of Virology, v. 158, p. 457-462, Feb. 2013. Biblioteca(s): Embrapa Hortaliças. |
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19. | | MORAIS, A. T.; MENEZES, C. C.; VIANNA, G. R.; FONTES, E. P. B.; VAEZ, J. R.; ARAGÃO, F. J. L. Transformação genética de soja [Glycine max L. (MERRIL)] visando tolerância à seca. In: ENCONTRO DO TALENTO ESTUDANTIL DA EMBRAPA RECURSOS GENÉTICOS E BIOTECNOLOGIA, 9., 2004, Brasília, DF. Anais: resumos dos trabalhos. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2004. p. 78. Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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20. | | FIGUEIREDO, J. E. F.; CASCARDO, J. C. M.; CAROLINO, S. M. B.; ALVIM, F. C.; FONTES, E. P. B. Water-stress regulation and molecular analysis of the soybean BIP gene family. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, Londrina, v. 9, n. 2, p. 103-110, 1997. Biblioteca(s): Embrapa Milho e Sorgo. |
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Registros recuperados : 46 | |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para informações adicionais entre em contato com cnpmf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
21/12/2007 |
Data da última atualização: |
28/08/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
ANDRADE, E. C. de; ALVES JÚNIOR, M.; MANHANI, G. G.; FONTES, E. P. B.; ZERBINI, M. |
Afiliação: |
Eduardo Chumbinho de Andrade, CNPMF; Miguel Alves Júnior, UFV; Gustavo G. Manhani, UFV; Elizabeth P. B. Fontes, UFV; Murilo Zerbini, UFV. |
Título: |
Identificação de determinantes genéticos envolvidos na indução de sintomas por vírus. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 32, p. 93-94, ago. 2007. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Disponível para consulta. |
Conteúdo: |
Na natureza, os organismos devem se adaptar a diferentes ambientes e condições que surgem ao longo do tempo. Da mesma maneira os patógenos são obrigados a se adaptar a seus hospedeiros, que constantemente evoluem buscando maior capacidade de resistência a fatores bióticos e abióticos. Essa na evolução entre patógeno e hospedeiro leva a um aumento progressivo da variabilidade genética das populações do hospedeiro e do patógeno, e aqueles indivíduos mais adaptados tendem a prevalecer na população. No caso de vírus, a co-evolução e a consequente variabilidade genética que ela gera são fundamentais, pois sendo parasitas obrigatórios a probabilidade de extinção é maior caso percam a capacidade de infectar o hospedeiro.Os vírus de plantas são transmitidos por vetores, em sua maioria insetos, que introduzem diretamente no interior das células do hospedeiro. Dependendo da gama de hospedeiros do inseto vetor, os vírus podem ser introduzidos em espécies de plantas com características genéticas e moleculares diversas, sendo assim obrigados a se adaptar a diferentes hospedeiros. A capacidade de um determinado vírus em se adaptar rapidamente a um novo hospedeiro pode levá-lo a prevalecer na natureza, em comparação a outros vírus menos capazes. Os vírus da família Germiniviridae, gênero Begomovirus incluem as espécies que possuem um pequeno genoma de DNA fita simples circular, compreendendo um ou mais componentes, denominados DNA-A e DNA-B, de aproximadamente 2.600 nucleotídeos, encapsidados em uma partícula icosaédrica geminada (Stanley et al., 2005). No DNA-A encontram-se os genes que codificam as proteínas necessárias para a replicação viral e encapsidação. O DNA-B possui os genes codificadores das proteínas responsáveis pelo movimento do vírus na planta (Hanley-Bowdoin et al., 1999). Os begomovírus são trnasmitidos pela "mosca branca" Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) e infectam espécies dicotiledônias. Possuem grande importância econômica, principalmente em regiões tropicais, sendo uma das maiores ameaças à agricultura nestas regiões (Briddon, 2003; Morales & Anderson, 2001; Were et al., 2004). No Brasil, assim como em outros países das Américas, uma das culturas mais afetadas pela disseminação de begomovírus é o tomateiro (Morales & Jones, 2004; Ribeiro et al., 2003). Atualmente no Brasil, o tomateiro é infectado por um complexo viral composto por pelo menos sete espécies virais (Ribeiro et al., 2003). No estado de Minas Gerais já foram descritas três novas espécies: Tomato rugose mosaic virus (ToRMV) (Fernandes et al., 2006), Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) (Andrade et al., 2002) e Tomato yellow spot virus (ToYSV) (Calegario et al., 2006). Dentre estas, o ToYSV é uma espécie que desperta interresse, pois apesar de ter sido isolado do tomateiro, possui características moleculares e filogenéticas mais semelhantes às de begomovírus isolados de Sida sp. Essa relação é especialmente evidente ao se compartarem as sequências de aminoácidos das proteínas responsáveis pelo movimento viral na planta, NPS (nuclear shuttle protein) e MP (movement protein), do ToYSV e do Sida micrantha mosaic vírus (SimMV) (Calegario et al., 2006): o nível de identidade é superior a 90%. Além do seu papel direto no movimento viral, essas proteínas estão envolvidas na adaptação de begomovírus ao hospedeiro e na indução de sintomas (Petty et al., 2000). Além das diferenças moleculares, o ToYSV possui características biológicas distintas em comparação a outras espécies de begomovírus de tomateiro, como por exemplo ToYSV quando inoculado em tomateiro e em Nicotiana benthamiana induz sintomas precoces e severos em comparação ao ToRMV. Ensaios de cinética da infecção mostraram uma maior rapidez do ToYSV em infectar a planta sistematicamente, em relação ao ToRMV. Estas diferenças na precocidade e na severidade dos sintomas pode ser devida a diferenças nas caracteríticas moleculares relatadas acima, conferindo um maior grau de adaptação do vírus ao hospedeiro. Um vírus mais adaptado a determinado hospedeiro pode ser capaz de se aplicar em uma taxa maior, e/ou de se movimentar célula-a-célula e a longa distância de forma mais rápida e eficiente, invadindo diferentes tecidos além do floema, no qual o vírus é inicialmente introduzido pelo inseto vetor (uma propriedade conhecida como tropismo de tecido) (Morra & Petty, 2000; Tyler & Fields, 1996). Para se avançar no entendimento dos fatores virais envolvidos na indução de sintomas, foram conduzidos estudos para se avaliar o papel dos componentes da infecção: acúmulo viral, taxa de replicação e tropismo de tecido durante o processo de infecção do tomateiro e N. benthamiana pelo ToYSV e ToRMV, objetivando identificar diferenças envolvidos na precocidade e na indução diferencial de sintomas. Tabela 1.... MenosNa natureza, os organismos devem se adaptar a diferentes ambientes e condições que surgem ao longo do tempo. Da mesma maneira os patógenos são obrigados a se adaptar a seus hospedeiros, que constantemente evoluem buscando maior capacidade de resistência a fatores bióticos e abióticos. Essa na evolução entre patógeno e hospedeiro leva a um aumento progressivo da variabilidade genética das populações do hospedeiro e do patógeno, e aqueles indivíduos mais adaptados tendem a prevalecer na população. No caso de vírus, a co-evolução e a consequente variabilidade genética que ela gera são fundamentais, pois sendo parasitas obrigatórios a probabilidade de extinção é maior caso percam a capacidade de infectar o hospedeiro.Os vírus de plantas são transmitidos por vetores, em sua maioria insetos, que introduzem diretamente no interior das células do hospedeiro. Dependendo da gama de hospedeiros do inseto vetor, os vírus podem ser introduzidos em espécies de plantas com características genéticas e moleculares diversas, sendo assim obrigados a se adaptar a diferentes hospedeiros. A capacidade de um determinado vírus em se adaptar rapidamente a um novo hospedeiro pode levá-lo a prevalecer na natureza, em comparação a outros vírus menos capazes. Os vírus da família Germiniviridae, gênero Begomovirus incluem as espécies que possuem um pequeno genoma de DNA fita simples circular, compreendendo um ou mais componentes, denominados DNA-A e DNA-B, de aproximadamente 2.600 nucleotídeos, encapsida... Mostrar Tudo |
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Doença de Planta; Vírus. |
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Marc: |
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No caso de vírus, a co-evolução e a consequente variabilidade genética que ela gera são fundamentais, pois sendo parasitas obrigatórios a probabilidade de extinção é maior caso percam a capacidade de infectar o hospedeiro.Os vírus de plantas são transmitidos por vetores, em sua maioria insetos, que introduzem diretamente no interior das células do hospedeiro. Dependendo da gama de hospedeiros do inseto vetor, os vírus podem ser introduzidos em espécies de plantas com características genéticas e moleculares diversas, sendo assim obrigados a se adaptar a diferentes hospedeiros. A capacidade de um determinado vírus em se adaptar rapidamente a um novo hospedeiro pode levá-lo a prevalecer na natureza, em comparação a outros vírus menos capazes. Os vírus da família Germiniviridae, gênero Begomovirus incluem as espécies que possuem um pequeno genoma de DNA fita simples circular, compreendendo um ou mais componentes, denominados DNA-A e DNA-B, de aproximadamente 2.600 nucleotídeos, encapsidados em uma partícula icosaédrica geminada (Stanley et al., 2005). No DNA-A encontram-se os genes que codificam as proteínas necessárias para a replicação viral e encapsidação. O DNA-B possui os genes codificadores das proteínas responsáveis pelo movimento do vírus na planta (Hanley-Bowdoin et al., 1999). Os begomovírus são trnasmitidos pela "mosca branca" Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) e infectam espécies dicotiledônias. Possuem grande importância econômica, principalmente em regiões tropicais, sendo uma das maiores ameaças à agricultura nestas regiões (Briddon, 2003; Morales & Anderson, 2001; Were et al., 2004). No Brasil, assim como em outros países das Américas, uma das culturas mais afetadas pela disseminação de begomovírus é o tomateiro (Morales & Jones, 2004; Ribeiro et al., 2003). Atualmente no Brasil, o tomateiro é infectado por um complexo viral composto por pelo menos sete espécies virais (Ribeiro et al., 2003). No estado de Minas Gerais já foram descritas três novas espécies: Tomato rugose mosaic virus (ToRMV) (Fernandes et al., 2006), Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV) (Andrade et al., 2002) e Tomato yellow spot virus (ToYSV) (Calegario et al., 2006). Dentre estas, o ToYSV é uma espécie que desperta interresse, pois apesar de ter sido isolado do tomateiro, possui características moleculares e filogenéticas mais semelhantes às de begomovírus isolados de Sida sp. Essa relação é especialmente evidente ao se compartarem as sequências de aminoácidos das proteínas responsáveis pelo movimento viral na planta, NPS (nuclear shuttle protein) e MP (movement protein), do ToYSV e do Sida micrantha mosaic vírus (SimMV) (Calegario et al., 2006): o nível de identidade é superior a 90%. Além do seu papel direto no movimento viral, essas proteínas estão envolvidas na adaptação de begomovírus ao hospedeiro e na indução de sintomas (Petty et al., 2000). Além das diferenças moleculares, o ToYSV possui características biológicas distintas em comparação a outras espécies de begomovírus de tomateiro, como por exemplo ToYSV quando inoculado em tomateiro e em Nicotiana benthamiana induz sintomas precoces e severos em comparação ao ToRMV. Ensaios de cinética da infecção mostraram uma maior rapidez do ToYSV em infectar a planta sistematicamente, em relação ao ToRMV. Estas diferenças na precocidade e na severidade dos sintomas pode ser devida a diferenças nas caracteríticas moleculares relatadas acima, conferindo um maior grau de adaptação do vírus ao hospedeiro. Um vírus mais adaptado a determinado hospedeiro pode ser capaz de se aplicar em uma taxa maior, e/ou de se movimentar célula-a-célula e a longa distância de forma mais rápida e eficiente, invadindo diferentes tecidos além do floema, no qual o vírus é inicialmente introduzido pelo inseto vetor (uma propriedade conhecida como tropismo de tecido) (Morra & Petty, 2000; Tyler & Fields, 1996). Para se avançar no entendimento dos fatores virais envolvidos na indução de sintomas, foram conduzidos estudos para se avaliar o papel dos componentes da infecção: acúmulo viral, taxa de replicação e tropismo de tecido durante o processo de infecção do tomateiro e N. benthamiana pelo ToYSV e ToRMV, objetivando identificar diferenças envolvidos na precocidade e na indução diferencial de sintomas. Tabela 1.... 650 $aDoença de Planta 650 $aVírus 700 1 $aALVES JÚNIOR, M. 700 1 $aMANHANI, G. G. 700 1 $aFONTES, E. P. B. 700 1 $aZERBINI, M.
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